Automatizar o atendimento no WhatsApp parece a solução perfeita:
Você reduz custos, responde rápido e nunca deixa o cliente esperando, certo?
Na teoria, sim.
Na prática? Clientes detestam robôs.
E se você não souber a hora certa de usar automação, pode sabotar sua reputação, perder vendas e transformar um canal valioso em um gerador de frustração.
Automação funciona quando resolve um problema real de forma rápida e direta — e o cliente sabe que está falando com um bot.
Nesses casos, o bot ajuda, não atrapalha.
Problemas técnicos, dúvidas específicas, reclamações… nada disso se resolve com menu de opções. E tentar empurrar um fluxo robótico só aumenta a raiva.
Um cliente interessado precisa de conversa, não de menu. Bot que atrasa ou impede o diálogo é conversão perdida.
Se o cliente acha que está falando com uma pessoa e descobre que era robô, o sentimento é de traição. Isso queima marca.
Bots só funcionam quando estão a serviço disso.
Fora disso, são ruído, não solução.
Segundo estudo da PwC:
59% dos consumidores disseram que preferem falar com um humano do que com um bot, mesmo que demore mais.
E ainda:
82% afirmaram que uma boa experiência de atendimento influencia diretamente a decisão de compra.
Ou seja: o atendimento é parte do produto. E ninguém gosta de ser atendido por máquina quando quer ser ouvido.
Transparência gera confiança.
Nada de prender o cliente num labirinto de opções.
Cardápio? OK. Status do pedido? OK. Resolver problemas? Fale com uma pessoa.
Crie links que já iniciam conversas com texto personalizado.
Integre atendimento com pedido e pagamento direto, sem necessidade de fluxos robóticos complexos.
Automação não é vilã. Mas também não é solução mágica.
Use bots quando fizer sentido para o cliente — não apenas para você.
📣 Se o seu produto exige conversa, venda consultiva ou escuta ativa, automatizar o WhatsApp pode estar matando a conversão no nascedouro.
https://www.pwc.com/us/en/services/consulting/library/consumer-intelligence-series/future-of-customer-experience.html